terça-feira, 26 de março de 2013

Câmara abre fogo contra prefeitura em Cachoeira Paulista


O vereador Elói que não escondeu irritação com respostas de secretariado aos pedidos da câmara. Foto: Lucas Barbosa/Jornal Atos

Durante a última sessão de câmara de Cachoeira Paulista, parte do legislativo revelou insatisfação com o secretariado do prefeito João Luiz Ramos (PT). Os vereadores afirmam que a falta de transparência e respostas ofensivas a indicações, vem causando uma grande instabilidade política em Cachoeira Paulista.

Como se já não bastassem os inúmeros problemas financeiros e estruturais deixados pela última gestão municipal, o início de uma queda de braços entre parte dos vereadores e o secretariado pode complicar ainda mais a recuperação da cidade.

De acordo com o vereador Guilherme Marcondes (PSC), a cidade vive uma verdadeira crise institucional entre os poderes. “Os secretários estão agindo de forma ostensiva em relação aos vereadores. Eles emitem pareceres que expressam opiniões políticas e não técnicas. Estamos indignados com esta falta de respeito”, protestou.

Marcondes revelou que no início do ano, após expressar uma opinião sobre as demissões na Santa Casa, foi ofendido por Clarimar Junior, responsável pelo departamento Jurídico. “Ele disparou diversas palavras de baixo calão contra mim.

 Estou entrando com um processo de danos morais, e já que eu também sou advogado, irei fazer uma representação junto a Ordem dos Advogados do Brasil”, prometeu.
Acompanhado dos também parlamentares, Cláudio Gaspar (PSB), Max Miranda (DEM) e Zé Ritinha (PRTB), o vereador Elói Marcos (PSDB) revelou que a crise se agravou após o secretário de Administração e Finanças, Edmar Ferreira, responder de forma desrespeitosa uma indicação do vereador.

 “Fiz em janeiro um pedido para que voltassem a oferecer café da manhã na garagem para os funcionários municipais. E o secretário respondeu que foi uma ação oportunista da minha parte, porque o João Luiz já iria fazer isso. Ele não ofendeu somente a mim com esta resposta, e sim toda a câmara”, enfatizou Elói.

Executivo – De acordo com o prefeito João Luiz, a cidade não vive uma crise institucional como os vereadores classificaram a atual situação política do município. 

“Eu não analiso isto como uma crise e sim um momento de adaptação. Às vezes há conflitos de opiniões, pois as pessoas são naturalmente diferentes. Mesmo que o legislativo e executivo sejam poderes autônomos, o consenso é a melhor saída para solucionar os problemas de Cachoeira”, respondeu.

Reportagem Lucas Barbosa/Jornal Atos

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