terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vereadora de Cachoeira Paulista devolve dinheiro para evitar cassação


A vereadora Rosineide Nunes, a Toia da Reciclagem (PR), teve seu processo arquivado na última semana em Cachoeira Paulista. Toia foi denunciada à Procuradoria da República por um morador da cidade, em outubro do ano passado. A ação civil pública apontou que mesmo empossada, a parlamentar teria recebido até junho o auxílio do programa Bolsa Família do Governo Federal.

Na tribuna, Toia desabafou afirmando que o processo foi arquivado após ela ter apresentado provas de que havia recebido o benefício por três meses, cada no valor de R$176 totalizando R$ 528, que foram devolvidos ao Governo.

Na época, o denunciante, alegou que mesmo recebendo o subsídio de vereadora de quase R$ 3 mil, Toia teria continuado a contar mensalmente com R$ 166 do Bolsa Família, caracterizando prática ilegal, já que somente pessoas que possuem renda familiar per capita inferior a R$ 140, podem contar com o benefício concedido pelo Governo Federal.

Ela alegou que ao contrário da denúncia que afirmava que teria recebido por nove meses o benefício, havia recebido três meses e apresentou as provas ao Ministério Público que havia lhe dado um prazo de dez dias para se justificar.

Durante a denúncia, o morador chegou a apontar irregularidades ao prefeito João Luiz Ramos (PT), já que o Executivo é o responsável pelo cadastro dos moradores beneficiários. O denunciante afirmava que o recebimento indevido do auxílio implica também em ato de improbidade administrativa do chefe do Executivo. Na época, a Prefeitura declarou que as denúncias não tinham fundamento.

A parlamentar continua trabalhando com reciclagem todos os dias no período da manhã e garantiu que vai fazer sua carreira de forma honesta e humilde, que esse sempre foi seu ideal de vida.

Ainda na sessão, a vereadora comemorou o arquivamento do processo e desabafou dizendo que recebeu ofensas de alguns companheiros de plenário que a chamaram de ‘vereadora Bolsa Família’. Na ocasião em resposta, o vereador Aurélio da Farmácia (PMN) rebateu dizendo que o fato dela ter devolvido o valor não a isenta de ter cometido o crime.

Reportagem Idalina Miranda/Jornal Atos

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